Canais de Distribuição Reversos

O elevado nível de consumo da população potencializa diversas discussões no cenário global. Dentro desse contexto vou falar um pouco sobre a importância econômica da distribuição, levando em consideração o fluxo dos canais reversos, seja sob o aspecto conceitual mercadológico, seja sob o aspecto operacional da distribuição física, que se revela cada vez mais determinante para as organizações e a sociedade em geral.

Tendo em vista o grande consumo populacional de diversos produtos e os crescentes volumes transacionados decorrentes da globalização dos bens de consumo, além da necessidade de se ter o produto adequado, no local e tempos certos, atendendo a padrões de níveis de serviço diferenciados para garantir a satisfação dos consumidores e um posicionamento competitivo no mercado. As organizações em geral estão cada vez mais preocupadas com a distribuição reversa dentro do seu negócio, por isso, estão buscando e implantando na gestão operacional, técnicas e filosofias empresariais modernas – como Qualidade Total, PDCA, Just in time, Lean Manufacturing, Melhoria de Processos com BPM, Six Sigma, Tecnologia de Informação em Logística, Sistemas Integrados de Gerenciamento do Fluxo Logístico e Gerenciamento da Cadeia de Suprimento, entre outras – que visam ao aumento da velocidade de respostas e de serviços aos clientes por meio da velocidade do fluxo logístico e da redução de custos totais de operação, esses métodos e ferramentas tem oferecido apoio as empresas para atingir melhores resultados.

É importante destacar a complexidade para executar uma distribuição com excelência operacional. Esta dificuldade acontece porque os canais de distribuição reversos são constituídos de diversas etapas pelas quais os bens produzidos são comercializados até ser entregue ao consumidor final.

Segundo Paulo Roberto Leite, os canais de distribuição reversos são definidos como de pós-consumo e de pós-venda.

Em seu Livro (Logística Reversa) o autor Paulo Roberto Leite, explica de forma clara e objetiva que produtos de pós-consumo são aqueles que ainda apresentam condições de utilização e podem destinar-se ao mercado de segunda mão, sendo comercializados diversas vezes até atingir o fim de sua vida útil. Dentro desse canal reverso podemos destacar os veículos em geral, eletrodomésticos, eletrônicos e vestuário, entre outros exemplos. Os bens de pós-consumo que por algum motivo não podem ser aproveitados encontram a disposição final em aterros ou são incinerados.

Segundo Paulo Roberto Leite, os bens industriais de pós-venda que (por diversos motivos retornam a cadeia de suprimentos) constituem o canal de distribuição reverso de pós-venda. No canal de distribuição reverso, o retorno pode ocorrer devido a: Validade, Estoque elevado no canal de distribuição, consignação, problemas de qualidade, defeitos etc. 

É necessário foco na distribuição dos canais reversos, levando em consideração os impactos ambientais e a melhoria na qualidade dos processos internos que constituem este importante pilar da Logística Empresarial, além de ser comprovado por diversas literaturas como fator competitivo, se for explorado da maneira correta.

Bibliografia: Paulo Roberto Leite, Logística Reversa.

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